quinta-feira, 11 de abril de 2019

Objeto de estudo da Psicologia:


 A Psicologia do senso comum é responsável pelo entendimento do senso comum que é tudo o que fazemos sem precisarmos de métodos científicos para explicá-los, ou seja, é o que aprendemos com nossos pais e avós, como por exemplo, temos o fato de sabermos que tudo que é joga do alto cai embora que algumas coisas levem um pouco mais de tempo que outras. Mas por que isso é senso comum se foi explicado cientificamente por Newton? Esse fato se torna senso comum porque há muitas pessoas que não têm estudo e que nunca ouviram falar nesse tal de Newton sabem que o que for atirado do alto chegará ao chão, mas como essas pessoas sabem disso? Elas aprenderam inicialmente através de observações e a partir daí transmitiram essa informação para seus filhos que passou para seus netos e sucessivamente. Outro exemplo de senso comum que eu conheço é que faz mal comer manga com febre, provavelmente quem espalhou essa informação estava com febre quando comeu manga e isso o fez ficar ainda mais doente, mas o que ninguém sabe é se foi realmente a manga que o fez piorar ou alguma outra coisa. Portanto podemos afirmar que o senso comum é um conhecimento intuitivo, espontâneo de tentativas e erros que adquirimos ao longo dos tempos seja passado de geração a geração ou por própria vivencia.          
            O que difere Psicologia científica da Psicologia do senso comum é que Psicologia científica é focada em fatos que podem ser comprovados cientificamente, pois a mesma é embasada principalmente pela ciência. Para melhor compreender o que isso significa la vai um breve conceito de ciência, a ciência é composta por um objeto de estudo que é rigorosamente testado para que haja a comprovação de algo e se necessário a reprodução da experiência, as conclusões dessa experiência devem ser passíveis de verificação e na pode conter emoções.
            O objeto de estudo da psicologia de forma bem ampla é o homem, porém a psicologia não é considerada totalmente cientifica, pois o pesquisador ao mesmo tempo em que pesquisa ele também está inserido na sua própria pesquisa, agregando seus pensamentos e emoções a pesquisa tornando a pesquisa cientificamente inválida.
            Levando apenas em consideração o objeto humano como estudo da psicologia ela pode ser de certa forma confundida com outras ciências. Mas o que faz a psicologia diferir das outras ciências humanas é o estudo da subjetividade, e é ela que nos faz compreender a totalidade da vida humana, pois é o individuo em todas as suas expressões visíveis, invisíveis, singulares e genéricas.



Serie para o final de semana:  Psi (2014)


Psi foca em Carlo Antonini (Emilio de Mello), um psicólogo que ama os casos inusitados, apostilas de psicologia e os desafios que eles representam. Filmada em São Paulo, a série não apresenta somente casos clínicos, mas também questiona temas existenciais do mundo moderno. Psi é baseada nos livros do psicanalista italiano radicado no Brasil, Contardo Calligaris, também colunista da Folha de São Paulo.

PSICANÁLISE :

Psicanálise foi criada pelo neurologista austríaco Sigmund Freud, com o objetivo de tratar desequilíbrios psíquicos. Este corpo teórico foi responsável pela descoberta do inconsciente – antes já desbravado, porém em outro sentido, por Leibniz e Hegel -, e a partir de então passou a abordar este território desconhecido, na tentativa de mapeá-lo e de compreender seus mecanismos, originalmente conferindo-lhe uma realidade no plano psíquico. Esta disciplina visa também analisar o comportamento humano, decifrar a organização da mente e curar doenças carentes de causas orgânicas.


Para Freud toda perturbação de ordem emocional tem sua fonte em vivências sexuais marcantes, que por se revelarem perturbadoras, são reprimidas no Inconsciente. Esta energia contida, a libido, se expressa a partir dos sintomas, na tentativa de se defender e de se preservar, este é o caminho que ela encontra para se comunicar com o exterior. Através da livre associação e da interpretação dos sonhos do paciente, o psicanalista revela a existência deste instinto sexual. Essa transferência de conteúdo para o consciente, que provoca uma intensa desopressão emocional, traz a cura do analisando. A mente, dividida em Id, Ego e Superego, revela-se uma caixinha de surpresas nas mãos de Freud. No Id, governado pelo ‘princípio do prazer’, estão os desejos materiais e carnais, os impulsos reprodutores, de preservação da vida.
No Ego, ou Eu, regido pelo ‘princípio da realidade’, está a consciência, pequeno ponto na vastidão do inconsciente, que busca mediar e equilibrar as relações entre o Id e o Superego; ele precisa saciar o Id sem violar as leis do Superego. Assim, o Ego tem que se equilibrar constantemente em uma corda bamba, tentando não se deixar dominar nem pelos desejos insaciáveis do Id, nem pelas exigências extremas do Superego, lutando igualmente para não se deixar aniquilar pelas conveniências do mundo exterior. Por esse motivo, segundo Freud, o homem vive dividido entre estes dois princípios, o do Prazer e o da Realidade, em plena angústia existencial. O Superego é a sentinela da mente, sempre vigilante e atenta a qualquer desvio moral. Ele também age inconscientemente, censurando impulsos aqui, desejos ali, especialmente o que for de natureza sexual. O Superego se expressa indiretamente, através da moral e da educação.
Segundo a Psicanálise, o Inconsciente não é o subconsciente – nível mais passivo da consciência, seu estágio não-reflexivo, mas que a qualquer momento pode se tornar consciente – e só se revela através dos elementos que o estruturam, tais como atos falhos – eles se expressam nas pessoas sãs, refletindo o conflito entre consciente, subconsciente e inconsciente; são as famosas ‘traições da memória’ -, sonhos, chistes e sintomas. Freud também elaborou as fases do desenvolvimento sexual, cada uma delas correspondente ao órgão que é estimulado pelo prazer e o objeto que provoca esta excitação.
Na fase oral, o desejo está situado na boca, na deglutição dos alimentos e no seio da mãe, durante a amamentação. Na fase anal, o prazer vem da excreção das fezes, das brincadeiras envolvendo massas, tintas, barro, tudo que provoque sujeira. Na fase genital ou fálica, o desejo e o prazer se direcionam para os órgãos genitais, bem como para pontos do corpo que excitam esta parte do organismo. Nesse momento, os meninos elegem a mãe como objeto de seu desejo – constituindo o Complexo de Édipo, relação incestuosa que gera também uma rivalidade com o pai -, enquanto para as garotas o pai se torna o alvo do desejo – Complexo de Eletra.
Outros pontos importantes da Psicanálise são os conceitos de perversão – ocorre quando o Ego sucumbe às pressões do Id, escapa do controle do Superego e não consegue se sublimar, e pode assim atingir uma dimensão social ou coletiva, como, por exemplo, o Nazismo -, e de Narcisismo – o indivíduo se apaixona por sua própria imagem, cultivando durante muito tempo uma auto-estima exagerada. 

Quem nunca se viu repetindo comportamentos que havia prometido deixar para trás? Ou fazendo coisas que prejudicam a si mesmo, por mais irracional que isso pareça? Quantas vezes você se espantou com uma palavra fora de contexto que saiu no meio de uma frase? E sonhos bizarros, quem não tem?

Todas essas situações, sem relação aparente entre si, podem ser explicadas pela existência de uma única instância psíquica, que subverte nossas intenções e vontades: o inconsciente. A humanidade deve a Sigmund Freud essa descoberta. Apesar das transformações sociais, culturais e tecnológicas dos últimos 120 anos, o método psicanalítico criado por Freud para lidar com o mal-estar inerente à condição humana segue atual. 
Ao criar esse novo campo do conhecimento, Freud desenvolveu diferentes conceitos teóricos para sustentar suas pesquisas. Confira a seguir os termos essenciais da psicanálise:
Inconsciente
Freud demonstrou que a maior parte da vida psíquica se desenrola sem que tenhamos acesso a ela. Ali se encontram principalmente ideias reprimidas que aparecem disfarçadas nos sonhos e nos sintomas neuróticos.

Ego
A parte organizada do sistema psíquico que entra em contato direto com a realidade e tem a capacidade de atuar sobre ela numa tentativa de adaptação. O ego é mediador dos impulsos instintivos do id e das exigências do superego.

Id
Fonte da energia psíquica, é formado por pulsões e desejos inconscientes. Sua interação com as outras instâncias é geralmente conflituosa, porque o ego, sob os imperativos do superego e as exigências da realidade, tem que avaliar e controlar os impulsos do id, permitindo sua satisfação, adiando-a ou inibindo-a totalmente.

Superego
É formado a partir das identificações com os pais, dos quais assimila ordens e proibições. Assume o papel de juiz e vigilante, uma espécie de autoconsciência moral. É o controlador por excelência dos impulsos do id e age como colaborador nas funções do ego. Pode tornar-se extremamente severo, anulando as possibilidades de escolha do ego.

Pulsão
Conceito situado na fronteira entre o psíquico e o somático. A pulsão é a representante psíquica dos estímulos que se originam no organismo e alcançam a mente. É diferente do instinto, pois não apresenta uma finalidade biologicamente predeterminada, e é insaciável, pois tem relação com um desejo, e não com uma necessidade.

Sonhos
Caminho de ouro para o acesso ao inconsciente. A interpretação do conteúdo dos sonhos revela desejos e percepções que de outro modo não chegariam à consciência.

Complexo de Édipo
Entre dois e cinco anos, aproximadamente, a criança desenvolve intenso sentimento de amor pelo genitor do sexo oposto e grande hostilidade pelo do próprio sexo. Tais sentimentos geralmente são vividos com grande ambivalência. O conflito costuma declinar por volta dos cinco anos, e uma boa estruturação da personalidade depende de sua resolução satisfatória.

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Indicação: Maniac | Série da Netflix debate temas dentro da psicologia.



Trazendo Cary Fukunaga de volta à televisão, e composta por um elenco de grandes nomes, Maniac chega ao Netflix com grandes ambições e metas a serem cumpridas por sua abordagem peculiar. Jonah Hill e Emma Stone já são conhecidos do público desde a comédia adolescente “Superbad”, anos atrás. Na última década, no entanto, ambos se tornaram figuras recorrentes do Oscar no mundo do cinema, e fazem jus às suas carreiras até aqui com dois personagens repletos de potencial para grandes performances, em uma história não tão inconvencional quanto poderia se esperar.
Hill interpreta Owen, um jovem de família rica que sofre de esquizofrenia, e tem dificuldade para distinguir o “real” da “ilusão”. Sua família o mantém afastado, com vergonha de suas condições (ou incapacidade emocional de lidar com elas), e Owen frequentemente passa por delírios onde acredita fazer parte de algum tipo de conspiração governamental. Annie (Emma Stone), por outro lado, dedica boa parte de seu tempo à não estar consciente de sua realidade, atormentada por seu passado familiar, e tenta fazer dinheiro para seus vícios aplicando alguns pequenos golpes neste “futuro próximo” que a série apresenta.

A sociedade de Maniac é uma previsão cínica de como as gerações atuais vem se distanciando da realidade, e aderindo à segurança das relações virtuais. Empresas oferecem serviços como “Friend Proxies” (uma espécie de amigo substituto), que são pagos para se importarem com você, com o que você está falando, e fingirem ser quem você quer que eles sejam. As pessoas podem vender suas imagens para um banco de dados que as usará em propagandas como bem entenderem, sem a necessidade de suas aprovações. E doenças neurológicas se tornam muito mais comuns e difíceis de serem resolvidos pela medicina, do que qualquer aflição física.

Owen e Annie acabam se envolvendo em um estudo científico que se propõe a acabar com todo e qualquer problema psicológico, através de três comprimidos alucinógenos. Os três comprimidos, “A”, “B” e “C”, são responsáveis por expor os traumas e medos dos pacientes, encontrar os pontos cegos em suas auto-interpretações e, por fim, reestruturar seus mecanismos neurológicos de defesa para lidarem com o problema (essencialmente, “curando-os”).
Trailer Legendado:


Precisamos falar da GESTALT-TERAPIA


No dia 25/03/2019 tivemos uma aula sobre a Gestalt-Terapia com a convidada Nadia da Silveira Lemos Xavier, psicóloga que utiliza essa abordagem.
Com o objetivo de habilitar a pessoa para que ela possa usar a cognição, as sensações, emoções e sentimentos para enfrentar a própria realidade, Gestalt – ou Gestalt-terapia foi criada por Fritz Perls (neuropsiquiatra) (1893-1970).



Ao contrário de outras correntes de psicoterapias, a Gestalt não tem como preocupação maior trabalhar com base na origem do problema. O interessante desta terapia holística é o foco em compreender como o presente afeta o indivíduo e o que pode ser feito para mudar a realidade, quando há um incômodo emocional. É uma teoria e uma prática sobre o desenvolvimento/crescimento humano, que se dá em um processo de construção com o mundo em que está inserido.
Sem afirmar ou negar causas, a proposta da Gestalt é apenas criar meios para seguir em frente. Neste caso, o terapeuta tem o importante papel de mostrar ao paciente todo o seu potencial , que não vem sendo bem utilizado.
Desta forma, é possível retomar a capacidade de transformar aquilo que tanto incomoda. Segundo especialistas, a Gestalt é  uma forma de mostrar ao paciente o quanto ele pode estar sabotando a si próprio e como isso tem influenciado em tudo o que ele está vivendo.
Ao tomar consciência disso, o indivíduo volta a retomar as rédeas de sua vida, voltando a ser o protagonista da própria história.
Faz parte da abordagem da Gestalt enxergar a pessoa como indivíduo em desenvolvimento, um processo permanente que pode ser influenciado – e alterado – pela maneira como a qual cada um lida com a própria realidade. Não é determinista e enfatiza a liberdade e responsabilidade de escolha subjetiva. Considera a pessoa (HUMANA) enquanto ser biopsicossocioespiritual. O Ser Humano possui todos os instrumentos e potencialidades de que necessita para se desenvolver da forma mais adequada possível.
Perls e a Gestalt se importam com o “como”, ou seja, os processos vivenciados e o sentido que eles têm para a pessoa. O indivíduo é entendido na sua interação e relação com o meio. Para a Gestalt, awareness tem um sentido próprio que é o saber da experiência, considerando o movimento entre contato, organismo e meio, onde o indivíduo percebe o sentido e significado de si e do mundo. O organismo tende a buscar um equilíbrio. Quando não há o equilíbrio gera-se uma neurose. A conscientização só pode acontecer no aqui-agora e quando se mexe em uma parte deve-se ter consciência de que o todo será alterado. É essa concentração, presença atenta, para aquilo que é e como é. É a percepção da situação experienciada.
Tem como foco a relação terapeuta- paciente, o encontro e o diálogo. Sendo que o encontro pode ser do indivíduo com ele mesmo ou com o outro. Esse encontro deve ocorrer de maneira espontânea, porém na psicoterapia é realizado de forma intencional. O encontro é considerado o início e o objetivo para a realização do trabalho psicoterapêutico que tem como ênfase alcançar o continuum de awareness que é considerada uma ferramenta para que o indivíduo se constitua de forma saudável no mundo.
De acordo com Perls (1988), na neurose o organismo e o meio estão doentes. O meio tem a mesma dinâmica do organismo, buscando responder às necessidades predominantes em primeiro lugar. Contudo o indivíduo neurótico não tem condições de perceber suas necessidades e tão pouco de supri-las. Quando o indivíduo e o meio vivenciam necessidades distintas, e o indivíduo não distingue qual é a necessidade dominante gera-se um desequilíbrio. Considera se a relação cliente / psicoterapeuta.
O processo de psicoterapia visa o envolvimento criativo e na medida em que avança, flui mais confortavelmente. Na experiência relatada o paciente visa novas possibilidades para que seu funcionamento seja alterado, aprendendo a lidar de forma criativa com os sentimentos conflitantes, em vez de lutar contra seus próprios sentimentos ou polarizar o comportamento. Através da experiência sensorial, emocional ou corporal o paciente passa a perceber novas possibilidades, a identificar novas potencialidades em si, assimilando um novo conceito, através da experiência vivida no setting terapêutico, através de uma experiência concreta o paciente vislumbra novos recursos e possibilidades de ação.
CICLO DO CONTATO:
◼ (excitação)
◼ - retraimento;
◼ - sensação;
◼ - consciência;
◼ - mobilização de energia;
◼ - ação;
◼ - contato; (fecha uma gestalt).
Em psicoterapia o ciclo de contato funciona como um paradigma, um modelo que permite ler o indivíduo, além de permitir o encontro e se deparar com novas possibilidades. O ciclo é um plano de trabalho que consiste em contribuir para que o processo psicoterapêutico tenha uma direção e o paciente possa superar as situações de bloqueio e passe a dar respostas diferentes. Nenhum ponto do ciclo pode ser visto de forma isolada, ou seja, quando um mecanismo é a figura os demais estão como fundo. 

FORMAS DE EVITAÇÃO DE CONTATO
(Mecanismos de defesa)

◼ A preocupação central da Gestalt Terapia é se a adaptação possível se deu (se dá) com integração, o que desenvolve a sua inteireza interna e externa, ou se, para conseguí-la, a pessoa teve que alienar partes de si com o objetivo de ser amado, aceito e integrado no meio, o que o torna um ser dividido e portador de inevitáveis seqüelas.

◼ A patologia implica não somente em evitação do contato, mas a qualidade, intensidade e funcionalidade desta evitação.

1. CONFLUÊNCIA:

◼ É um estado de não contato, por fusão ou ausência de fronteira de contato. O
“si mesmo” não pode ser identificado; ausência de discriminação eu/meio.

2. INTROJEÇÃO:

◼ Incorporação de elementos do meio, de ideias a sentimentos, relações, valores, etc. Há a implicação de um elemento que não foi assimilado. Assume para si o que está fora. É patológica quando não há assimilação. É o “engolir inteiro”.

3. PROJEÇÃO:

◼ Atribuir ao meio elementos fantasiados pela própria pessoa. Há um deslocamento da responsabilidade da pessoa para o meio. Depositar no outro o que é nosso.

4. RETROFLEXÃO:

◼ Consiste em voltar para si mesmo a energia mobilizada; fazer a si o que gostaria de fazer aos outros ou que os outros lhe fizessem.

5. DEFLEXÃO:

◼ Permite evitar o contato direto, desviando a energia do seu objeto primitivo. Consiste em se desviar de um contato direto com outra pessoa.

6. PROFLEXÃO:

◼ Combinação de projeção e retroflexão; fazer ao outro o que gostaríamos que o outro nos fizesse.

7. EGOTISMO:

◼ Consiste em um esforço deliberado nas fronteiras de contato. Geralmente é uma etapa do processo terapêutico, mas se cronificar, torna-se patologia. A neurose está vinculada ao acúmulo de gestalt inacabada, de dificuldade de ajustamento entre a pessoa e seu meio, à evitação de contato intensa.

AJUSTES CRIATIVOS

◼ É com a finalidade de se autorregular que a pessoa está sempre fazendo arranjos (ajustes, truques, manhas), por vezes aparentemente estranhos ou bizarros, arranjos aos quais nós especialistas costumamos chamar de neuroses, distúrbios da personalidade, psicoses e outros nomes, mas que nada mais são do que os melhores ajustes que aquele ser conseguiu fazer nas limitadas circunstâncias existenciais circundantes em que ele esteve ou está sobrevivendo.

◼ Um sintoma é, antes de mais nada, uma forma de ajustamento / autoequilibração.

AVALIAÇÃO DO PROCESSO
TERAPÊUTICO:

◼ - autorregulação;
◼ - qualidade do contato;
◼ - capacidade de ajuste criativo.